O dia em que o sistema parou

Era uma manhã de quinta‑feira quando o first‑level support começou a receber dezenas de chamados: telas congeladas no Protheus, comandos que não respondiam, relatórios que nunca terminavam de ser gerados. O time de atendimento entrou em pânico e as operações, uma a uma, foram ficando retidas — como uma linha de produção parada por falta de matéria‑prima.

Nenhum bug novo, nenhuma customização recém‑implantada. O culpado? Um ambiente de TI mal dimensionado, incapaz de suportar o aumento de carga após a última expansão da empresa. A solução? Em vez de trocar hardware aleatoriamente, era preciso entender o “porquê” daquele colapso.

Por que o Sizing não é luxo, mas necessidade

“Sizing” é o processo de dimensionamento correto dos recursos de infraestrutura — servidores, redes, storage e bancos de dados — para garantir que o ERP opere dentro de parâmetros de desempenho ideais, mesmo sob picos de demanda.

  • CPU e memória: Quantos núcleos e quanta RAM são necessários para processar concorrência de usuários sem gargalos?
  • Storage e I/O: Qual o throughput e IOPS mínimos para suportar transações em massa?
  • Camadas de aplicação: Como equilibrar load‑balancers, application servers e componentes de batch?
  • Banco de dados: Quantos buffers, qual tamanho de cache, quais índices e quais parâmetros de tunning?

Sem um sizing adequado, sua empresa arrisca: lentidões imprevisíveis, bloqueios em lotes noturnos, tempos de resposta que afundam a produtividade e, em casos extremos, downtime completo.



Consequências de um ambiente mal dimensionado

  1. Latência de transações: Usuários aguardam segundos — às vezes minutos — para cada clique.
  2. Deadlocks e timeouts: Processos concorrentes disputam recursos, gerando bloqueios e abortos.
  3. Falhas em jobs agendados: Processos de faturamento, integração ou backup não conseguem ser concluídos a tempo.
  4. Custos ocultos de hardware: Aquisição às cegas de servidores mais potentes, sem garantia de melhoria real.
  5. Insatisfação do usuário final: Atendimento ao cliente prejudicado, metas perdidas e impactos diretos no faturamento.

Em suma, o ERP deixa de ser um motor de eficiência para se tornar um gargalo operacional.

Case de Sucesso – Rede de Varejo Automotivo

Cenário: Rede com 120 lojas, ERP Protheus, sistema de PDV e WMS, 400 usuários simultâneos.

Desafio: Lentidão nas consultas de estoque no período de promoções mensais, falha na conciliação de vendas e atrasos no fechamento financeiro.

Solução:

  1. Coleta de métricas de utilização durante promoções.
  2. Dimensionamento de um cluster de servidores com 16 vCPUs e 64 GB RAM cada, armazenamento SSD NVMe com IOPS garantidos.
  3. Ajuste de parâmetros de banco de dados: aumento de buffer pool, criação de índices compósitos e reorganização de tabelas.
  4. Implantação de balanceador de carga para distribuir as sessões de usuário.

Resultados em 30 dias:

  • Respostas de consulta de estoque reduzidas de 15 s para 2 s.
  • Eliminação de 95% dos deadlocks.
  • Fechamento financeiro diário realizado em menos de 2 h (antes, levava 6 h).
  • Abertura de 50% mais sessões simultâneas sem impacto de performance.

Conclusão – Garanta a performance do seu ERP com sizing estratégico

Em um ambiente de alta competitividade, atrasos no ERP significam vendas perdidas, estoques desalinhados e decisões tomadas com base em dados atrasados. O sizing não é um “ajuste fino” opcional: é o alicerce que garante a estabilidade e a escalabilidade do seu ERP.

Se você ainda luta contra lentidões, timeouts e gargalos invisíveis, é hora de adotar um processo de sizing estruturado. O Grupo 377 tem o know‑how, as ferramentas e a experiência para transformar seu ambiente TOTVS em uma plataforma robusta e pronta para crescer.

Não deixe que um sistema mal dimensionado seja o freio da sua operação. Fale com nossos especialistas e descubra como o sizing ideal pode proteger e impulsionar o seu negócio.

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