O colapso silencioso da informação
Boa parte das empresas opera com uma estrutura tecnológica fragmentada: um ERP parcialmente implantado, softwares legados mantidos por dependência operacional, planilhas para preencher lacunas e sistemas satélites que não se comunicam.
A aparência de funcionamento esconde um problema estrutural grave: a falta de integração entre sistemas compromete a consistência dos dados, dificulta a automatização de processos e reduz drasticamente a capacidade de resposta da empresa.
Em um cenário competitivo, esse tipo de gargalo não é apenas uma ineficiência. É um risco estratégico.
Sistemas legados, muitas vezes construídos sob medida, atendem processos críticos há anos — e por isso, são preservados. Mas essa preservação geralmente vem à custa da evolução digital da empresa.
Sem integração com o ERP e outras plataformas corporativas, esses sistemas tornam-se silos de informação:
A questão não é substituir o legado. É integrá-lo à arquitetura moderna da informação.
A integração entre sistemas legados e o ERP permite a construção de uma base sólida para crescimento. Entre os benefícios práticos:
Empresas que integram não apenas evoluem: operam com mais inteligência e controle.
Uma indústria de médio porte enfrentava desafios críticos: o sistema de PCP (Planejamento e Controle de Produção), implantado em Delphi há mais de 15 anos, operava isolado do ERP. As consequências eram:
A equipe técnica do Grupo 377 realizou um mapeamento completo dos fluxos, identificando pontos de intersecção com o ERP. A partir disso, foi desenvolvido um middleware de integração com troca de dados estruturada (via API e leitura direta do banco legado).
Em menos de 90 dias, a empresa passou a operar com:
A solução não exigiu a troca do sistema legado — apenas sua integração com o ambiente de gestão.
É comum ouvir que o legado é “fechado demais”, que o fornecedor original não existe mais ou que a linguagem é obsoleta. Na prática, isso raramente é impeditivo.
As tecnologias de integração modernas (APIs RESTful, conectores JDBC/ODBC, WebServices SOAP, filas de mensagens, ETLs e middlewares customizados) permitem conectar praticamente qualquer sistema a uma estrutura central de ERP.
Mais importante que a linguagem usada ou a idade do sistema, é a clareza no mapeamento de dados e processos.
A operação não precisa ser substituída para evoluir. Mas precisa ser conectada, integrada e fluida.
Manter sistemas isolados, em silos de informação, é uma escolha que afeta a escalabilidade, a eficiência e a estratégia.
Empresas que crescem com consistência priorizam a integração de seus sistemas legados ao ERP como uma etapa crítica da transformação digital.
É isso que separa operações travadas de organizações exponenciais.
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